Antes das palavras, havia a cor. O Expressionismo Abstrato surgiu como um movimento que falava diretamente à emoção — transcendendo a lógica para comunicar com a alma. Artistas como Rothko, Pollock e de Kooning não pintavam objetos; pintavam sentimentos.
O poder do Expressionismo Abstrato reside na sua liberdade. Cada pincelada, gota ou campo de cor torna-se uma tradução de energia. Não se trata do que se vê, mas do que se sente ao estar perante a obra. O ritmo das pinceladas espelha a pulsação, o caos ou a calma.
Para os colecionadores e amantes de arte, compreender a abstração significa deixar de lado a interpretação e abraçar a sensação. Não existe uma leitura «certa» — a experiência em si é o significado.
A arte abstrata não procura ser compreendida; procura ser sentida. Num mundo saturado de imagens, o Expressionismo Abstrato recorda-nos a beleza da emoção na sua forma mais pura — onde o ecrã se torna um espelho do espírito humano.